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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O tempo é agora.

Talvez seja só desta ansiedade que passa os dias a consumir-me ou o problema é mesmo do tempo que não chega. As 24 horas não são suficientes, as duas folgas são muito pouco e a semana é sempre pequena demais. Ou então não ter tempo para nada é, afinal, ter tempo para tudo e querer ainda mais. Tenho o meu trabalho, frequento duas formações, cozinho o meu almoço e o jantar (bem como pequeno-almoço e o lanche), cuido de mim e dos meus, faço seis horas de viagem todas as semanas (mais todos os minutos que passo nos outros transportes até lá chegar) e ainda arranjo momentos para me divertir. Gosto de dormir (tanto!) e durmo menos do que quero, mas mais do que (realmente) preciso. Gosto de poder dançar até às tantas, só que às tantas já não é possível. Mas ainda danço. Gosto de aprender, saber mais, arriscar e nunca desisto de o fazer. É irónico, mas mesmo assim, sinto que nunca chega. Que precisava de mais. Aquela lista que escrevo na minha agenda, nunca está concluída e existem sempre dois ou três pontos que têm de passar para o dia a seguir e alguns pontos que nunca chego a concluir. E não gosto! Então desejo sempre que o dia tenha mais que 24 horas, que as folgas durem mais do que é suposto e que a semana se estique um bocadinho. Se calhar , é só por causa desta ansiedade (eu já me habituei a viver com ela, mas ainda me consome) ou então é mesmo pelo tempo que não chega. Mas prefiro assim: não ter tempo para mais nada, depois de fazer quase tudo, do que ter tempo de sobra. Quando isso acontece, nunca sei onde o hei-de gastar. E o pior de tudo é não ter onde gastar o tempo, o tempo é tão precioso e o tempo é agora. 


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