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Descobrir

Escapadinhas
Eu adoro trabalhar. Aliás, adoro ter objetivos na vida e adoro o dinheiro na conta no final do mês! Mas acho que o equilíbrio é o mais importante. Não me importo de ter semanas agitadas, se de quando em vez, tiver estes momentos que me renovam. Foi o caso este fim de semana:


Parte de cima bikini: Women Secret
Parte de baixo bikini: Água de Côco

Jumpsuit: Zara (antigo)
Camisola: Stradivarius (antiga)

Bikini: Oysho

Fogueira no Sr. dos Aflitos

Qual é o melhor sítio do mundo para viver?
Nas duas semanas que passaram trabalhei sem descanso. Meio por opção, meio por obrigação, acabou por ser assim! Fiz tudo o que tinha para fazer. Muitas vezes com menos tempo do que gostaria, mas com a mesma dedicação. Há muito que tenho esta máxima: o que faço, faço com empenho. Nem sempre tão bem, mas sempre com afinco. Cheguei ao final das duas semanas mais cansada do que esperava. E depois, uma viagem de duas horas e meia/três horas (eu que sou de conduzir devagarinho) até ao Porto de carro, porque os planos do fim de semana assim o exigiam. E ainda por cima um regresso (forçado) marcado para as duas da tarde de domingo com trabalho (ainda) pela frente. Não é fácil, o tempo que já é pouco, torna-se menor quando fazemos o que gostamos e pelo qual tanto ansiamos. Queria mais! Mas quando chego à Senhora da Hora e não ao Porto (até porque há fins de semana em que nem vejo o Porto) tudo vale a pena e mesmo o pouco tempo é o suficiente para regressar nova. É o cheiro que é diferente, o próprio ambiente. É o meu corpo que se modifica e descontrai, antes mesmo da alma. Conheço aqueles caminhos quase tão bem como me conheço a mim mesma e as paragens, as saídas, as voltas. O Príncipe Real é mais bonito  do que a Senhora da Hora. Mas nunca poderá ser o melhor sítio do mundo para viver. Mais nenhum pode ser! Só pode ser o meu sítio favorito no mundo para viver, um sítio onde me sinta em casa: o sítio que me viu nascer, crescer e ir embora. Mas que me recebe sempre de braços abertos, com a mesma humildade e com a mesma simplicidade que sempre me habituei a ter ao meu redor. Digo ,ainda, que é lá que tenho os meus e que isso também conta. Aliás, se conta... Mas há aqui muito mais do que pessoas a fazerem sítios. Há sítios que são por si só. Tão simples, mas tão importantes ao mesmo tempo. Tão complexos, no fundo. A Senhora da Hora é assim. Desde que era vila até agora que é cidade: o melhor sítio do mundo para viver. 

Isto de viver na Praça das Flores #1
Tenho uma vizinha com um filho chamado Manel. E eu que sempre gostei do nome Manel para um filho começo a ter as minhas dúvidas. É isto quase todos os dias: "Manel para quieto; Manel não faças isso; Manel come; Manel não bebas isso; Manel cuidado; Manel vais apanhar!" Qualquer dia passa a irritar-me tanto ouvir nome Manel como a publicidade do IVA. Ainda não está lá, mas quase. Depois, há o vizinho do cão. Eu adoro cães e respeito-os: se o bicho tem saudades dos donos, é normal que ladre quando eles não estão e ladre ainda mais quando eles chegam. O pior não é o cão (o Tigre), mas sim o amigo do cão que o visita algumas vezes e que tem um daqueles donos que desejam que o seu cão seja o mais educado do mundo, até que não é. Então é ouvi-lo: "Rui, senta; Rui, não ladres; Rui, anda cá; Rui, não faças isso; Rui, vais apanhar." E quando estou quase irritada de ouvir tantos sermões penso que ainda bem que é assim. Vivo num prédio onde as paredes têm ouvidos e tenho a sorte de ser isto o que se ouve: um cão pequeno que é como uma criança e um dono prendado que é como um pai e quase vice-versa. Moro num sítio maravilhoso, mesmo quando estou quase, quase a ficar irritada! 


Ilha da Boavista - Cabo Verde
Odeio quando isto acontece... Ter tanto para contar e tão pouco para o fazer. Passei aqui apenas para dizer que fiquei encantada com a ilha. Voltava para lá agora. Mas depois conto mais pormenores... Isto de voltar à rotina não é fácil, mas faz falta!


Este ano quis investir em biquinis sem gastar muito dinheiro, mas acabei por comprar coisa pouca. Este é o meu biquini preferido do Verão 2015 e é da Women Secret. ;) 


As partidas




Fico sempre com o coração mais apertado de cada vez que tenho de partir. Já devia estar habituada, tantas são as vezes que ando de mala às costas numa tentativa de estar sempre perto quando a vida teima que eu esteja longe. Mas ainda não me acostumei... Em todas as vezes que parto fico de estômago colado às costas e com o coração mais pequenino. Seja depois de um ou dois dias, algumas semanas ou muitos meses. É contraditório, irónico até, que alguém que gosta tanto de chegar, veja tantos entraves em partir. É que não existe um sem outro. Mas depois, como que para manter uma espécie de equilíbrio no universo, o céu que devia ser azul, fica cor-de-rosa. E por instantes, por causa de um fenómeno tão belo que parece quase artificial, rasgo-me num sorriso. Então, respiro fundo, relaxo o corpo e penso: mesmo depois da partida mais difícil, há sempre uma nova chegada. De repente, tudo volta a fazer sentido. 


Descobrir
Entre esta e outras cidades, entre passaportes e destinos, malas, partidas e chegadas hei-de sempre andar à descoberta. Mais tarde, conto como foi.

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