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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Óscares, aqui vou eu #2

Whiplash é um filme quase perturbador. A relação entre aluno (o jovem e talentoso baterista Andrew Neiman) e professor (o implacável Terence Fletcher) é explorada ao limite dos limites. Andrew quer atingir a perfeição e parece ser Fletcher a pessoa indicada para o acompanhar e guiar nesta travessia. O problema é o que se vai perdendo no caminho, já que este professor é tudo menos convencional.  Longe vão os tempos dos professores como Julia Roberts em "O sorriso de Mona Lisa" ou Robin Williams em "O Clube dos Poetas Mortos". Estamos perante alguém que trabalha a genialidade e o brilhantismo pelo lado contrário: em constante pressão, crítica, ordem. Como se o menor erro fosse catastrófico e o muito bom nunca fosse suficiente. Não posso consentir com aquilo que vi no filme. Considerar aquilo método. Não pode ser! Dizer "bom trabalho" a alguém deve ser prática e não tabu. Mas talvez seja eu que não sou entendida. Que só com determinados meios, se descobrem os enormes talentos (não os grandes que esses vão lá de outra forma, mas os enormes). Se assim for, ainda bem que nasci mediana, normal, regular.

Cruzo os dedos para que não seja Whiplash a levar o óscar de melhor filme. Ou então fui só eu que o compreendi mal.  



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