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quarta-feira, 4 de março de 2015

Saudades de casa


Sabe quem me conhece e sei-o eu muito bem que facilmente me adapto e me moldo a qualquer contexto. É um facto que, ao contrário de muitos outros, sempre estudei sempre perto de casa (só por opção e não por medo de ir para fora) e também, ao contrário de muitos outros, renunciei ao Erasmus (só porque vivi tão intensamente a minha vida académica que não me imaginava a afastar-me por seis meses, sequer). Ainda assim, mal me vi licenciada, saí imediatamente da minha zona de conforto. Nunca fui para muito longe, mas já o disse aqui e repito: 300 kms são muito mais que 300 kms se olharmos para eles como os 300 kms que nos separam, que nos afastam, que nos fazem estar longe. E é assim que me sinto todos os dias: longe. Não há um único dia em que não tenha saudades de casa! Saudades da minha família, dos meus amigos, do meu namorado. Saudades dos cães. Saudades do meu cabeleireiro e das lojas que conheço de cor. Saudades dos restaurantes onde me recebem como cliente habitual e dos bares onde já sabem o que costumo beber. Saudades, depois, de poder ir visitar os que me fazem falta, desde Carrazedo a Ponte da Barca. Tenho fins-de-semana planeados até finais de abril, numa tentativa de matar todas as saudades. E mato-as. Mas depois volto e não há um único dia em que não tenha saudades de casa!


1 comentário:

  1. Concordo!
    Gosto muito de estar por aqui, mas continuo a sentir me "deslocada".

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