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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Não são muitos, não são mil. Mas são bons.

O novo anúncio da Super Bock é um murro no estômago. É natural que ao longo da vida se percam algumas amizades: ou porque deixaram de valer a pena ou porque nunca valeram. Isso não me entristece. Amei, de forma sincera, algumas pessoas na minha vida que hoje não têm qualquer espaço no meu coração. Mudaram e eu mudei e este sentimento deixou, simplesmente, de fazer sentido. Não sinto falta delas, apesar de guardar com enorme carinho todas as memórias que numa fase da minha vida me fizeram tão feliz. O que me entristece são as amizades que se perderam porque deixámos de nos esforçar. É, mesmo, uma questão de esforço. Não dá trabalho fazer novos amigos, dá trabalho mantê-los, cuidar deles, preservá-los. E há alguns que mereciam mais esforço, mais sacrifícios. Eu sou uma preguiçosa nisto da manutenção de amizades. Sempre que marco um reencontro penso em mil desculpas diferentes para faltar. Nunca me arrependo de ir! O murro no estômago são as vezes em que fiquei em casa, por causa do "trabalho", da "família" ou porque achei que um comentário no facebook ia dar ao mesmo. Gostava de não ter falhado tantas vezes.

Quero, agora, ligar aos meus amigos (aos que estão distantes) e “furar-lhes a agenda, arrancá-los da rotina e das desculpas, seja a que hora for”. Estou cheia de vontade de “vestir umas calças por cima do pijama”, “marcar um encontro no sítio do costume” e fazer aquilo que costumávamos fazer tão bem: “nada”. Apetece-me imenso “ter conversas que não levam a lado nenhum”, “contar as mesmas histórias de sempre”, “estar junto” daqueles que me fazem falta. Não são muitos, não são mil. Mas são bons. E preciso deles mais do que imaginava, mais do que eles imaginam... 






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